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Pão australiano: aprenda a origem, a história e como fazer!
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De coloração escura, sabor potente, marcante e levemente adocicado. Esse é o pão australiano! Conheça sua história e principais ingredientes.
De coloração escura, sabor potente, marcante e levemente adocicado. Esse é o pão australiano! Diversos restaurantes disponibilizam esse pão como acompanhamento ou para recheios que levem carnes assadas e defumadas. Também conhecido como aussie bread, esse pão, que é de origem australiana, é rico em vitaminas e fibras.
Pensando nisso, reunimos, neste post, um pouco da história e principais ingredientes utilizados. Confira:
História e Origem
Acredita-se que o pão australiano foi criado por uma rede de restaurantes de alimentação australiana para que fosse utilizado como acompanhamento de sopas, essa primeira versão era chamada de ranchers bread, típico dos ranchos australianos.
No Brasil, o pão australiano como conhecemos hoje foi apresentado 15 anos atrás para ser harmonizado e acompanhado por carnes e grelhados. No entanto, há alguns relatos que podem lhe frustrar um pouco sobre a história deste pão tão cheio de personalidade.
O primeiro fato é que os australianos não consomem esse pão, pelo menos não na forma e receita em que conhecemos. O outro é que há informações de que nas primeiras receitas era utilizado um tipo de corante para que a coloração ficasse ainda mais escura.
Os ingredientes
O pão australiano possui diversas variações de receita, mas comumente leva ingredientes como mel, centeio e açúcar mascavo. Com isso, tornar-se um alimento rico em fibras, proteínas e nutrientes necessários para a nossa saúde no dia a dia. Esses ingredientes também garantem seu sabor forte e adocicado e a sua coloração escura tão caraterística.
Contudo, é preciso estar atento a algumas especificações estabelecidas para que esses ingredientes possam ser usados e para que seja a garantida a qualidade do pão australiano. Sendo assim, confira algumas exigências e os ingredientes utilizados.
Farinha de centeio
O centeio é um cereal que pertence à família da cevada e trigo. Além de usado na fabricação de pães, é comumente encontrado na produção de cerveja e diversos tipos de bebida alcoólica. Para ser usado deve obedecer um padrão microbiológico estabelecido pela ANVISA, como bolores e leveduras abaixo de 103/grama e salmonelas em ausência de 25 gramas.
Água
Deve ser usada água potável para o preparo dos pães, no entanto, mesmo na água tratada podem ser encontrados microrganismos causadores de diarreia, febre e cólera, por exemplo. Com isso, a higiene no preparo e cuidados com os ingredientes deve ser prioridade.
Farinha de trigo
A farinha de trigo é importante fonte de zinco, cobre, manganês e vitaminas do tipo B1, B2 e B6, proteínas do tipo globulinas e albuminas e, é claro, o tipo amido de carboidrato. Alguns fungos e microrganismos podem ser encontrados no momento da fermentação.
Chocolate em pó ou cacau em pó
Você encontrará como ingrediente do pão australiano o chocolate em pó ou cacau em pó. Esse ingrediente é famoso por sua capacidade antioxidante e por conter bactérias benéficas ao nosso trato intestinal, como Lactobacillus paracasei.
Açúcar mascavo
É preciso ter muita cautela ao escolher o açúcar mascavo. Procure sempre ter conhecimento da procedência, pois, por ser um ingrediente que, em sua grande maioria, é produzido artesanalmente, é mais fácil de estar contaminado. Essa contaminação pode ser por bactérias termófilas ou do grupo de coliformes. Então esteja atento à qualidade e formas de armazenamento.
Mel
Segundo um estudo realizado por uma universidade da Nova Zelândia, o consumo do mel em sua forma pura pode destruir uma bactéria que é resistente aos antibióticos, a Estafilococo áureo. Entretanto, pode apresentar a presença de uma bactéria causadora do botulismo. Vale ressaltar que o mel, mesmo após a sua data de vencimento, que geralmente é de dois anos, não apresenta condições para a proliferação de microrganismos. O que pode ocorrer é uma fermentação que forme álcool ou vinagre.
Sal
Quando não é bem armazenado e manipulado pode dispor de bactérias causadoras de doenças nocivas, como o microrganismo Sthaphylococcus.
Fermento biológico
Como o fermento é responsável pela fermentação do pão australiano, ele possui uma levedura chamada de Saccharomyces cerevisiae, que quebra as partículas de amido e o transforma em CO² e álcool, que são evaporados no momento em que o pão é assado.
Margarina e manteiga
É do grupo que apresenta ácidos graxos trans, ou seja, podem causar elevação do LDL, conhecido como colesterol ruim. Sua temperatura não deve exceder 180 graus para que não seja motivo causador de doenças pelo seu ponto de fumaça. Além disso, tanto a margarina quanto a manteiga devem ser armazenadas em refrigeração, pois a temperatura ambiente pode facilitar a proliferação de fungos e bactérias.
Receita
O pão australiano é cheio de personalidade e sabor que permite acompanhamentos de todos os tipos.
Agora que conheceu um pouco de sua história e especificidades de alguns ingredientes, que tal aprender uma receita de pão australiano?
Clique aqui e confira a receita do Marcos Pickina.
receita pronta?
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